7 Abril

Abr 7, 2018 | Claret Com Você

A Virgem Santíssima viveu muito pobre e morreu paupérrima.
Religiosas em suas casas o Filhas do Santíssimo e Imaculado Coração de Maria. Barcelona, 1850, p. 122. Edição crítica, Madri 1990, p. 173

CONFIANÇA NUM DEUS PROVIDENTE

Você já brincou de cabra cega, sem mover os pés nem levantá-los do chão, já tentou inclinar pouco a pouco seu corpo? Já imaginou o momento de perder o equilíbrio e de cair no chão e encontrar as mãos de alguém que o segurem e o coloquem outra vez de pé? Na medida em que vai inclinando-se cada vez mais, você tem que ir confiando não em si mesmo, mas em alguém. Você tem que arriscar, deixando de um lado sua segurança para lançar-se nas mãos do desconhecido.
Deixar as próprias seguranças é equivalente a ser pobre. Ser pobre, como Maria, é viver com esta atitude diante da vida: “Faça-se em mim segundo sua Palavra” (Lc 1,38). Ela viveu no desprendimento e total confiança n’Ele, mas, ao mesmo tempo manteve os pés no chão, na realidade que lhe tocou viver, como todos os demais. Ela viveu a solidão e as difíceis condições do nascimento de Jesus; experimentou a falta de segurança causada pela perseguição de Herodes, que a fez viver desterrada com sua família no Egito; depois transcorreu sua vida no lar de Nazaré, levando uma vida modesta e simples; Maria conviveu e partilhou sua existência com o povo simples e pobre do seu povo, fazendo parte do mesmo e correndo sua mesma sorte.
Em nossos dias, Maria continua fazendo-se presente, por exemplo, no imigrante que não tem onde morar, naqueles que sofrem perseguição, em cada mulher que é maltratada. Maria está conosco seja qual for nossa condição: na solidão, em nossos problemas familiares, naqueles que perderam o sentido da vida, em uma palavra: em “nossas pobrezas”. Maria com seu viver pobre nos convida a confiar em Deus, conscientes de que Ele somente nos pede que nos abramos para recebê-lo e que estejamos prontos a colaborar em sua obra. Com esta confiança, nós A invocamos porque cremos que Ela nos acompanha em nosso mundo de hoje.
Vivo confiante em Deus em meio às dificuldades e às alegrias de cada dia?

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